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Colocar em pé um INCT tem muito de desafiador, mas ver o trabalho dando resultados e criando forma nos enche de expectativas! Compondo a equipe de pós-doutorandas ligadas ao Observatório Sul-Sudeste, ficamos responsáveis por iniciar a estruturação do Observatório-piloto do Caleidoscópio, em conjunto com a coordenação, composta por Karla Adriana Martins Bessa, Joana Maria Pedro e Maria Margaret Lopes.

A criação dos Observatórios regionais, com nucleações inter-institucionais, visa cumprir com os seguintes objetivos:

  • Produzir e divulgar indicadores sobre a participação das mulheres na C&T, com um mapeamento histórico e atual;
  • Levantar as iniciativas institucionais pioneiras em Direitos Humanos e justiça social nas IES;
  • Criar conteúdos para sensibilização do público (especialmente das IES) e recomendações para subsidiar políticas públicas.

Entre as ações, está acompanhar e analisar indicadores de violências e vulnerabilidades que atingem as mulheres na ciência, em uma perspectiva interseccional, a partir da colaboração entre grupos de pesquisa nacionais e internacionais.

Como Observatório-piloto, conseguimos, nestes primeiros meses de trabalho, estruturar os alicerces para o desenvolvimento do trabalho em equipe, que envolve, atualmente, mais de cinquenta parceiras de universidades públicas e comunitárias de todos os estados das regiões Sul e Sudeste do país. No total, são quatorze do Rio Grande do Sul, dez de Santa Catarina, quatro do Paraná, onze de São Paulo, sete de Minas Gerais, quatro do Rio de Janeiro e duas do Espírito Santo.

Atuamos, concomitantemente, em três grandes frentes, que serão melhor detalhadas a seguir: 1) mapeamento e análise estatística; 2) estabelecimento de parcerias, nucleações e mapeamento de equipamentos de enfrentamento às violências nas universidades envolvidas; e 3) divulgação científica.

1) Mapeamento e análise de indicadores sobre a participação das mulheres na CTI brasileira

Este eixo de trabalho teve como objetivo coletar, sistematizar e analisar os dados e indicadores disponíveis nas bases de órgãos oficiais sobre a participação das mulheres na ciência brasileira em diferentes áreas do conhecimento. Dentre as etapas já realizadas neste eixo, podemos citar:

1 – Mapeamento dos/das docentes e discentes distribuídos nas Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras no Censo de Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, considerando diferentes variáveis e dimensões de análise.

2 – Coleta, sistematização e análise de dados sobre a distribuição de docentes com grau de doutorado nas IES brasileiras, as matriculadas e tituladas na pós-graduação stricto sensu e a distribuição de bolsas de pesquisa e demais recursos por áreas/grande áreas através da plataforma GEOCAPES/CAPES.

3 – Desenvolvimento de análises gerais sobre a participação das mulheres em pesquisas com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir dos dados obtidos pelo Painel de Fomento em Ciência, Tecnologia e Inovação, lançado pela agência em setembro de 2023.

No artigo abaixo, apresentamos os resultados preliminares do estudo desenvolvido por Rebeca Buzzo Feltrin, Maria Margaret Lopes e Karla Bessa sobre o perfil interseccional das pesquisadoras das regiões Sul e Sudeste do país, com foco nas áreas do conhecimento identificadas como Ciências Humanas pelo CNPq, tendo em vista que esta grande área abarca a maioria das pesquisadoras/res parceiras/os do INCT Caleidoscópio.

2) Parcerias, nucleações e mapeamento de equipamentos de enfrentamento às violências e assédios

O estabelecimento das parcerias envolveu o método bola de neve, que consiste em as pessoas que se aproximam do Observatório indicarem pesquisadoras/es conhecidas/os que atuam também com a temática de interesse do projeto.

Nesse processo, iniciamos convidando pesquisadoras, que atuam no campo de gênero e ciência e de violências e assédios nas instituições de ensino e pesquisa, já conhecidas, de cada estado das regiões Sul e Sudeste do país, buscando que todos os estados fossem representados. Em seguida, as pesquisadoras convidadas foram adicionadas ao grupo de e-mails e ao grupo de Whatsapp do Observatório, canais de comunicação que utilizamos para dar informes e conversar sobre os objetivos do projeto, os trabalhos que cada um/a tem realizado sobre a temática e as publicações das parceiras e de interesse do grupo. Assim, ao longo dos meses, as/os pesquisadoras/es foram indicando novas/os parceiras/os, que gradualmente foram se integrando.

Realizamos a primeira reunião ampliada com as/os parceiras/os no dia 1 de junho de 2023, com a participação de dezesseis pesquisadoras. Nesse momento, além de apresentarmos os objetivos do INCT e, especificamente, do Observatório, lançamos um formulário para o mapeamento das iniciativas (equipamentos e instâncias) para recebimento de denúncias e enfrentamento aos assédios dentro das universidades. Além disso, divulgamos e ofertamos um material de apoio com sugestões de temas para projetos de pesquisa e extensão para as parceiras que desejam se somar ao Observatório mas que ainda não estão atuando nas temáticas. Esses materiais, além de publicações já levantadas sobre o tema, estão disponíveis às parceiras em uma pasta online criada pela equipe do Observatório.

A segunda reunião ampla realizada pelo Observatório foi um evento chamado “Ocupação INCT Caleidoscópio: as Redes e os desafios da equidade e diversidade de gênero na academia”, que aconteceu no dia 27 de novembro de 2023, das 14h às 16h30, em modalidade virtual.

O evento contou com a apresentação da Caleidoscópio: Rede Nacional de Estudos Feministas, Transfeministas, Antirracistas, Transdisciplinares e Decoloniais, da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC), da Parent in Science, da Rede Andorinhas (UFOP/MG) e da Rede de Equidade e Diversidade de Gênero de São Paulo.

Imagem ocupação INCT Caleidoscópio

Após a apresentação das representantes das redes, ficou evidente o quão significativa tem sido a sua atuação na luta por equidade nas universidades, nas diversas carreiras científicas e no combate aos assédios e preconceitos de gênero, sexualidades, parentalidade, raça/etnia, entre outros.

No encontro, foi possível conversar e pensar ações articuladas e em conjunto, visando não só fortalecer cada uma das redes, mas também ampliar a divulgação e o alcance das ações. Além de ter suscitado bons insights sobre ações e boas práticas, possibilitou a aproximação entre as iniciativas que, em conjunto, irão propor a formação de um Conselho das Redes, para encaminhar as ações articuladas.

Nucleações

Com a entrada de diversas pesquisadoras de várias universidades das regiões Sul e Sudeste do país ao longo dos meses, com interesses distintos e projetos já em andamento, a etapa seguinte do trabalho coletivo do Observatório Sul-Sudeste foi a organização das parceiras por subgrupos divididos por temática de interesse, que chamamos de “Nucleações”.

De acordo com o Projeto, cada Nucleação irá focar seu trabalho em uma das temáticas-chave dos objetivos do INCT Caleidoscópio, que são:

Nucleação 1 – Indicadores interseccionais e análises da participação das mulheres nas áreas de conhecimento, nas carreiras científicas, trajetórias de mulheres, histórico da participação das mulheres na CT nos últimos 10 anos, vivências e violências nos espaços acadêmicos.

Nucleação 2 – Mapeamento de políticas de ações afirmativas, iniciativas, campanhas, instâncias acadêmicas e equipamentos de enfrentamento ao assédio e às violências de gênero e suas interseccionalidades na universidade.

Nucleação 3 – Produção de conteúdo de divulgação científica de projetos finalizados ou em andamento sobre violência, assédio, iniciativas exitosas/boas práticas das Universidades, trajetórias de carreiras de mulheres na ciência, iniquidades de gênero nos diferentes campos, etc., incluindo podcasts, entrevistas, artigos, entre outros materiais.

Em reunião realizada com as parceiras no dia 4 de dezembro de 2023, a coordenação do Observatório apresentou a proposta e as pesquisadoras parceiras puderam tirar dúvidas e se colocar na Nucleação que se relaciona com seu interesse ou pesquisa em andamento. Também foi feito um formulário breve para que cada pesquisadora marcasse em qual nucleação gostaria de estar e, em seguida, foram agendadas reuniões específicas de cada nucleação para organizar processos de trabalho, atividades a desenvolver e o cronograma das ações dessa próxima etapa.

Mapeamento de equipamentos de enfrentamento às violências e ações afirmativas

A partir das vinte e duas respostas registradas até o momento no formulário de mapeamento das ouvidorias e demais iniciativas de enfrentamento às violências nas IES, conseguimos identificar algumas das boas práticas que já vêm obtendo resultados.

Destacamos, além das ouvidorias (órgão específico para acolhimento e encaminhamento das denúncias de assédios e outras violências nas instituições), instâncias como as Pró-reitorias ou Coordenadorias de assuntos estudantis ou de assistência estudantil, que têm incorporado à sua atuação campanhas de conscientização, criação de equipe multidisciplinar para acolhimento de pessoas em situação de violência, desenvolvimento de políticas afirmativas para acesso, inclusão e permanência de estudantes, entre outras ações.

Merece destaque a criação, por parte de algumas IES, de Pró-reitorias específicas para esses temas. É o caso da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que é constituída, por sua vez, por quatro instâncias: a Diretoria de Ações Afirmativas e Equidade Coordenadoria de Acessibilidade (CAE); a Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento de Violência de Gênero (CDGEN); a Coordenadoria de Relações Étnico-raciais (COEMA) e o Serviço Especializado de Atendimento às Vítimas de Violências (Seavis).

Criada pela Gestão 2022-2026, a Proafe lançou, em 2022, a campanha “UFSC Antinazista e Antirracista”, estimulando a denúncia de casos de racismo e nazismo dentro da universidade; em 2023, uma campanha contra o assédio, com cartazes que explicitam situações cotidianas que configuram assédio sexual; e aprovou, junto ao Conselho Universitário, a Política Institucional de Ações Afirmativas para Pessoas Trans, a primeira do país.

Outras iniciativas relevantes foram mapeadas na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), que possui na sua estrutura uma Coordenação de Ações Afirmativas, Inclusão e Diversidade (CAID), um Comitê de Assessoramento e Análise para Distribuição de Denúncias (CAADD), uma Comissão Permanente de Processos Administrativos Disciplinares (CPPAD), uma Comissão de Ética Pública (CEP-FURG) e um Núcleo de Mediação de Conflitos e Práticas Restaurativas (Conviva-FURG).

Essas e outras boas práticas e seus resultados são alvo de pesquisa, análise e divulgação pelas parceiras envolvidas no Observatório Sul-Sudeste. O aprofundamento do mapeamento, assim como a elaboração de materiais de divulgação são algumas das ações que estão em andamento neste momento.

Divulgação científica do Observatório Sul-Sudeste

Site

Conforme um dos objetivos gerais do INCT Caleidoscópio, a divulgação científica é parte primordial deste projeto. Ainda em junho de 2023, como iniciativa da pós-doutoranda Rebeca Feltrin, foi desenvolvido um site provisório do Observatório Sul-Sudeste, possibilitando a divulgação de algumas das atividades que vinham sendo realizadas pela equipe.

O desenvolvimento do site provisório incluiu: a) programação do site, utilizando o pacote Webnode; b) contratação de serviços de domínio e hospedagem; c) produção de conteúdos; 4) alimentação de conteúdos do site.

O conteúdo do site está distribuído da seguinte maneira: em “Início”, estão as últimas notícias postadas no site, o link para a seção “Boas Práticas” e o link para a seção “Trajetórias”; na aba “Sobre nós” está uma breve descrição do que é o INCT e o Observatório Sul-Sudeste, assim como da equipe; “Trajetórias” é um espaço para publicar entrevistas e conteúdos sobre as trajetórias de mulheres nas diversas áreas da ciência; em “Notícias” estão novidades como relatos de reuniões e ações desenvolvidas pela equipe, além de editais e notícias envolvendo a temática; na aba “Artigos e Indicadores” reunimos algumas das pesquisas publicadas sobre a temática de gênero e ciência; em “Nós e Redes” estão as logos das instituições/núcleos parceiras do Observatório; na seção “Boas Práticas” está disponível a lista de equipamentos para recebimento de denúncias e enfrentamento às violências nas IES. Também ali está disponível o link do formulário sobre os órgãos e equipamentos para acolhimento de denúncias e enfrentamento de violências de cada instituição. Além disso, ainda há as abas “Galeria de fotos”, ‘Onde estamos” e “Contato”.

https://www.caleidoscopiosulsudeste.com.br/

Redes sociais e comunicação online

Além da elaboração e da atualização do site provisório, as atividades realizadas nestes primeiros meses de estruturação do Observatório Sul-Sudeste foram divulgadas por meio das correspondências por grupo de e-mails, distribuição de conteúdo pelo grupo de Whatsapp e, também, postagem em perfis da rede social online Instagram. Essa produção de conteúdos tem ficado sob responsabilidade da pós-doutoranda Morgani Guzzo.

Inicialmente, por não haver ainda um perfil oficial do INCT Caleidoscópio nas redes sociais, a equipe divulgou notícias e informações sobre os trabalhos em andamento através dos perfis de Instagram dos núcleos de pesquisa dos quais as coordenadoras fazem parte: o Laboratório de Estudos de Gênero e História da UFSC (@legh.ufsc), que possui 2.120 seguidores, e o Núcleo Pagu – Unicamp (@pagu.unicamp), que possui 4.849 seguidores.

Nesses perfis, foram divulgadas: a notícia da entrada de duas pós-doutorandas, em 3 de maio de 2023; um breve relato sobre a primeira reunião ampliada com as parceiras, em 1 de junho de 2023; o edital de seleção de bolsistas de pós-doutorado, em 12 de junho e em 26 de julho de 2023; e a notícia de lançamento do site do Observatório Sul-Sudeste, em 12 de julho de 2023.

A partir de 13 de setembro de 2023, com a criação do perfil oficial do INCT Caleidoscópio no Instagram (@inctcaleidoscopio), foi possível divulgar as ações do Observatório diretamente no perfil oficial. Desde então, a equipe de Comunicação do INCT Caleidoscópio à frente das redes sociais é composta pela pós-doutoranda Inara Fonseca (planejamento de comunicação e escrita dos textos) e pela bolsista de extensão Júlia Bonifácio (artes, postagem e análise de métricas), com coordenação de Karla Bessa e Viviane Resende.

Entre as ações compartilhadas no perfil do INCT, que também foram postadas no site do Observatório Sul-Sudeste, estão: a divulgação da mesa redonda “Observatório Mulheres e Ciência Sul-Sudeste | INCT-Rede Caleidoscópio” durante o evento V Jornadas do LEGH, da UFSC, no dia 10 de outubro de 2023; a notícia do evento “Ocupação INCT Caleidoscópio: as Redes e os desafios da equidade e diversidade de gênero na academia”, realizado pelo Observatório no dia 27 de novembro e publicada no dia 6 de dezembro; a notícia do início das nucleações do Observatório, em 18 de dezembro de 2023.

Participação em evento

O Observatório Sul-Sudeste também participou, divulgando sua atuação, das V Jornadas do LEGH: “Pesquisa e Ensino de Histórias das Mulheres e do Gênero”, entre os dias 16 e 19 de outubro de 2023, na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis/SC.

Com presença de Karla Bessa (Unicamp), Joana Maria Pedro (UFSC), Maria Beatriz Nader (UFES) e Morgani Guzzo (UFSC), a Mesa Redonda “Observatório Mulheres e Ciência Sul-Sudeste | INCT-Rede Caleidoscópio” teve como objetivo apresentar o INCT Caleidoscópio e relatar, a partir do trabalho já realizado, os primeiros resultados alcançados pela equipe.

Imagem 2: Participantes da Mesa Redonda Observatório Mulheres e Ciência Sul-Sudeste - INCT-Rede Caleidoscópio. Fonte- V Jornadas do LEGH. UFSC. Foto: Elaine Schmitt

Imagem 2: Participantes da Mesa Redonda “Observatório Mulheres e Ciência Sul-Sudeste | INCT-Rede Caleidoscópio”. Fonte: V Jornadas do LEGH. UFSC. Foto: Elaine Schmitt

A professora Joana Maria Pedro apresentou a proposta inicial do INCT, que surgiu a partir da criação de uma rede de mulheres durante a pandemia, em 2021, nomeada: Caleidoscópio: Rede Nacional de Estudos Feministas, Transfeministas, Antirracistas, Transdisciplinares e Decoloniais.

Já a pesquisadora Karla Bessa apontou os desafios da equidade de gênero nas diversas áreas da ciência e apresentou os objetivos do INCT Caleidoscópio, que reúne grupos de pesquisa de 24 instituições das cinco regiões do país, com sede na Universidade de Brasília (UnB) e possui como projetos a criação de observatórios regionais (foco em gênero e ciência), incubadoras sociais; divulgação científica de pesquisas e boas práticas de enfrentamento das desigualdade no acesso e na progressão de mulheres (cis e trans) nas carreiras científicas.

Por motivos técnicos, a participação da professora Maria Beatriz Nader (UFES) não foi possível na mesa.

Por fim, a pós-doutoranda Morgani Guzzo apresentou um dos eixos de trabalho do Observatório Sul-Sudeste, que é o mapeamento das instituições e iniciativas das universidades para o enfrentamento dos assédios e outras violências. Em sua apresentação, mostrou o mapa elaborado a partir das respostas ao formulário preenchido pelas parceiras sobre as instâncias de acolhimento de denúncias, enfrentamento às violências e estímulo ao acesso e permanência de estudantes das IES.

Imagem 3: Mapa das IES parceiras do Observatório Sul-Sudeste. Elaboração: Morgani Guzzo.

Imagem 3: Mapa das IES parceiras do Observatório Sul-Sudeste. Elaboração: Morgani Guzzo.

Passos seguintes

No início de 2024, os primeiros resultados das análises de dados, do levantamento de boas práticas e das atividades das nucleações passarão a ser publicados e divulgados. A articulação com as redes, assim como a publicização de trajetórias de cientistas pioneiras e de iniciativas inovadoras e de sucesso no enfrentamento às desigualdades na ciência e na academia são algumas das ações previstas para os primeiros meses, que também serão divulgados em um novo site do Observatório Sul-Sudeste, que estará no ar em breve.

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