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Neste artigo analisamos alguns desdobramentos do silenciamento decorrente da prevalência da autoria masculina no estudo do pensamento latino-americano. Indagamos a reprodução de desigualdades de gênero, especificamente à sub-representação da autoria de mulheres no ensino superior e pós-graduado, e aportamos autorias desconhecidas no ensino convencional do pensamento latino-americano. Para essa discussão, exploramos dados resultantes de duas pesquisas: a primeira analisou nove edições do plano de ensino de uma disciplina de graduação sobre pensamento latino-americano; a segunda investiga autorias de mulheres do século XIX em publicações feministas e sobre movimentos de mulheres latino-americanas. Os instrumentos metodológicos de captura de dados são a revisão bibliográfica e documental; a última inclui a revisão de sites biográficos para compor os perfis autorais mencionados. Destacamos a incipiente inclusão da autoria de mulheres nos planos de ensino analisados e inventariamos 64 pensadoras, de 13 países latino-americanos.

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