Conteúdo principal Menu principal Rodapé

Este relato de experiência apresenta os resultados do projeto de extensão “Caleidoscópio Enredado nas Escolas: Femifilme Cine-Debate”. A iniciativa foi promovida em 2023 em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB) – Campus São Sebastião, o Núcleo de Estudos de Linguagem e Sociedade (NELiS) do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM), o Laboratório de Estudos Críticos do Discurso, o grupo Afecto e o Grupo de Estudos Interdisciplinares sobre Género, e com financiamento dos editais Licenciaturas em Ação e PIBEX da Universidade de Brasília. Aqui refletimos sobre a construção coletiva do senso crítico mediante espaços de debate inspirados em pedagogias feministas e interseccionais que priorizam as vivências das pessoas participantes (SILVA; CURI, 2020; LABIAK ET AL., 2020).

A proposta extensionista surgiu da articulação entre o projeto de extensão Femifilme cine-debate, que foi proposto em 2019 e continua vigente como ação extensionista do GREIG/ELA/ICS/UnB, e o projeto de desenvolvimento e inovação “INCT Caleidoscópio – Instituto de Estudos Avançados em Iniquidades, Desigualdades e Violências de Gênero e Sexualidade e suas Múltiplas Insurgências”, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sediado na UnB e com presença nas cinco regiões brasileiras.

Com o uso de audiovisuais, a ação extensionista debateu sobre as desigualdades interseccionais de acesso à Universidade Pública, promovendo o interesse dos/as estudantes pelas ciências, pelo ensino superior e pela UnB. A linguagem audiovisual, como ferramenta didático-pedagógica, além de permitir a abordagem de distintos problemas sociais, é motivadora, pois se aproxima do cotidiano dos/as estudantes (SANTOS, 2020). A temática do projeto de extensão é relevante no contexto de acirradas desigualdades de gênero na vida social como um todo e no campo da educação em particular.  

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2021) nos confronta com o diagnóstico do crescimento das violências contra mulheres como prática disseminada em setores públicos e privados. Nas universidades, as violências de gênero, sobretudo quando interseccionadas à raça, classe e geopolítica do conhecimento acadêmico, seguem subnotificadas, o que se agrava quando observamos os obstáculos que se impõem às mulheres nas ciências (SILVA; COSTA, 2014). Nesse contexto, o projeto de extensão utilizou o cine-debate como instrumento didático-pedagógico e ético-político, objetivando fomentar o debate sociopolítico no IFB de São Sebastião, tendo como mediadoras as extensionistas, graduandas bolsistas, e as professoras da UnB e do IFB, acerca de temáticas de gênero e feminismos latino-americanos, interseccionalidades e desigualdades sociais. 

Em 2023, o projeto de extensão foi realizado em nove etapas subsequentes assim organizadas: 1) formalização da ação extensionista junto ao IFB campus São Sebastião; 2) planejamento e seleção de bolsistas; 3) formação extensionista das graduandas bolsistas; 4) realização da 1ª sessão do Femifilme; 5) realização da 2ª sessão do Femifilme; 6) avaliação da 1ª e 2ª sessão do Femifilme; 7) participação na Semana Universitária 2023, no I Seminário Internacional de Formação de Professores UnB+Escola, no V Encontro de Extensão da UnB e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; 8) realização de visita de estudantes do IFB campus São Sebastião ao campus Darcy Ribeiro, UnB, e 9) sistematização e apresentação do relatório final. Este relato de experiência mostra também os desdobramentos das ações na formação das bolsistas extensionistas. 

Planejamento e execução da ação extensionista

Provocadas pelos editais de extensão da Universidade de Brasília em 2023, e como membras da coordenação e do comitê gestor do INCT Caleidoscópio, decidimos aproveitar a oportunidade para iniciar as atividades do eixo extensionista do INCT. A experiência anterior de Elizabeth Ruano na condução de cinedebates no âmbito dos Estudos Latino-americanos mobilizou a construção do projeto. 

A escolha dos audiovisuais, um filme de ficção (MUYLAERT, 2015) e um documentário (CARVALHO, 2021), obedeceu aos critérios de: i) adequação à temática do projeto de extensão (acesso ao ensino superior e relações de gênero e suas intersecções) ; ii) audiovisuais voltados para contextos brasileiros, e iii) dirigidos por cineastas brasileiras. As reuniões de planejamento também consideraram questões logísticas uma vez que o método proposto para o debate previa a roda de conversa, então nos atentamos para a reserva de espaço físico com capacidade para, no mínimo, 70 participantes, acessibilidade de pessoas com deficiência e equipamentos eletrônicos que viabilizassem a transmissão dos audiovisuais. A parceria com o IFB São Sebastião foi construída nesse momento inicial de planejamento, e foi seguido pela seleção das bolsistas por editais. 

Em nossas ações aplicamos sempre o instrumento pedagógico das sequências didáticas (SD), planejadas e organizadas, de acordo com os objetivos a que pretende alcançar, a partir de atividades situadas e contextualizadas, que serão desenvolvidas, a partir da organização dos conteúdos, a escolha de recursos didáticos e o planejamento de atividades. Tal instrumento pedagógico permite desenvolver o conhecimento pedagógico do conteúdo de forma reflexiva, compartilhada, coletiva e colaborativamente. Nosso objetivo, nas ações desenvolvidas, foi criar situações de reflexão para que os/as/es estudantes refletissem sobre o acesso à universidade pública e as relações de gênero e suas intersecções, em suas múltiplas dimensões, de modo que eles/elas se sentissem desafiados/as/es a utilizarem os seus conhecimentos na tentativa de buscar explicações (mais) críticas.  

Dessa forma, foi realizada uma oficina de formação extensionista onde se discutiu a elaboração de sequências didáticas (SD). Conforme aponta Franco (2018), a SD é uma ferramenta docente que reúne um conjunto de atividades, estratégias e intervenções planejadas por etapas progressivas e interligadas. O valor pedagógico da SD radica, entre outros motivos, no fomento à reflexão crítica e autocrítica acerca do objeto de estudo, conjuntamente às experiências do corpo docente e discente diretamente envolvido. A oficina de elaboração de SD contou com a participação da docente do IFB María del Pilar Acosta, integrante da equipe extensionista, que tem atuado no ensino médio com ênfase em temáticas de gênero, a exemplo de seu premiado projeto “Heroínas sem Estátua”. 

A primeira sessão do femifilme cine-debate, realizada em 10 de julho de 2023, exibiu o filme Que horas ela volta (2015), da diretora Anna Muylaert. A exposição do longa-metragem aconteceu no auditório do IFB São Sebastião. Para conduzir a ação, a elaboração conjunta da SD aconteceu em reuniões da equipe. Coordenadoras e extensionistas reuniram-se com o objetivo de construir uma SD instigadora para pensar criticamente as temáticas retratadas no filme e suscitar outras tantas a partir das vivências de pessoas em situação de vulnerabilidade social e estudantes de escola pública que pretendem ingressar no ensino superior. O diálogo e a partilha de vivências, durante o planejamento, foram profícuos, em função principalmente das experiências narradas pelas extensionistas e estudantes do IFB. A escolha do filme para o primeiro debate mostrou-se eficaz para as temáticas formuladas na SD, proporcionando o engajamento entre a comunidade acadêmica e os estudantes do IFB.

Imagem 1: Primeira turma - Anastácia Vaz. Foto: Arquivo pessoal das autoras

Imagem 1: Primeira turma – Anastácia Vaz. Foto: Arquivo pessoal das autoras

No dia da primeira sessão, o debate tomou a forma de roda de conversa, estratégia didática em que participantes têm oportunidade de expressar-se conforme indicações da mediação. O cine-debate partiu da questão norteadora: quais os obstáculos que estudantes de escolas públicas e pessoas de baixa renda enfrentam no acesso à educação superior pública? A questão foi respondida individualmente mediante link que permitiu a elaboração de uma nuvem de palavras, com o uso da ferramenta pedagógica Mentimeter, que permite a participação ativa des/dos/das estudantes, anonimamente, durante a roda de conversa, possibilitando o compartilhamento do conhecimento em tempo real. As respostas percorreram temas e experiências, como a desigualdade socioeconômica, a falta de apoio, questões raciais, falta de oportunidades, estudo simultâneo a trabalho, alimentação e transporte público precário, apontando dificuldades de acesso à Universidade.  

Palavras como submissão, revolta, desigualdade e incentivo resumiram as emoções do grupo de estudantes com o tema. A nuvem de palavras foi retomada na discussão, quando as extensionistas do projeto, graduandas da UnB, relataram suas experiências de acesso à universidade e as dificuldades que enfrentam (e enfrentam) como estudantes de baixa renda para permanência no ensino superior, e discutiram políticas públicas educacionais que subsidiam o acesso e a permanência na universidade. 

Na segunda sessão, realizada em 30 de agosto de 2023, foi exibido e debatido o documentário “Sin&Nhá: entre o palco, vida real e os bastidores” (2021), da diretora Caroline Carvalho, que pauta o racismo enfrentado por mulheres negras no mercado de trabalho, especificamente no varejo. O debate se orientou a partir das experiências de mulheres negras no mercado de trabalho; as vivências de mulheres brancas no mesmo contexto; o racismo no ambiente escolar.  

Imagem 2 – 2ª Sessão Femifilme - Plateia. Foto: Arquivo pessoal das autoras

Imagem 2 – 2ª Sessão Femifilme – Plateia. Foto: Arquivo pessoal das autoras

Participantes responderam oralmente à pergunta “Você já presenciou uma situação de racismo na escola? Se sim, como foi?”, em dinâmica proposta pela professora da classe, Pilar Acosta, que solicitava manifestações da turma à medida que fazia os registros de presença. Aproximadamente um terço da turma negou ter presenciado situações de racismo no ambiente escolar. Parcela equivalente afirmou ter presenciado uso de “apelidos”, “brincadeiras”, “zoeira entre colegas” e “piadas” que não entendiam como práticas racistas. Um terceiro grupo de estudantes afirmou que ocorreram situações de racismo no espaço escolar, mas que não se sentiam confortáveis para falar a respeito.

Duas estudantes relataram uma situação de racismo naquele mesmo dia: estudantes teriam jogado bananas para um colega negro, o chamando de macaco. Toda a situação foi complexa e trouxe tensão a esta segunda sessão do cine-debate, mas o debate que se instaurou a partir desse incidente foi relevante para que questões muitas vezes ocultas ou silenciadas pudessem vir à tona. Uma consequência posterior do episódio foi que a professora da classe mobilizou o colegiado do ensino médio, levando a conhecimento da administração a prática racista ocorrida em sala de aula.  

Outros depoimentos relataram atos racistas “da escola não, da vida sim”. Por exemplo: terem ouvido dizer que tinham “cabelo bombril”. Relataram que, em resposta às pressões sociais, aderiram ao alisamento químico e que abandonaram o procedimento ( retirada, mediante um único corte ou grande corte, da totalidade do cabelo quimicamente tratado) graças ao empoderamento e letramento racial, que associaram a sua experiência escolar. A bibliografia sobre experiências de mudança capilar de cabelos crespos ou cacheados para atender pressões sociais de adequação estética no contexto brasileiro revela o padrão hegemônico, racista e patriarcal, calcado na branquitude (EUGÊNIA, 2021). O uso do cabelo liso, escovado, alisado com chapinha ou com produtos químicos, além de movimentar um nicho de mercado, revela a internalização de normas sociais estigmatizantes, que refletem o racismo estrutural. Nesse contexto, a questão do cabelo, muito além da aparência, se revela como resistência identitária nos embates estéticos. 

O debate continuou com a proposta de discussão em pequenos grupos de uma série de enunciados extraídos do documentário assistido, selecionados e apresentados pelas extensionistas. A maior parte dos enunciados abordava as dimensões estética e afetiva do racismo nas relações sociais e profissionais, pela própria temática central do documentário. Escolhemos destacar, para este relato, a discussão de dois enunciados que abrangem a percepção social sobre o que é (ou não é) racismo e como falamos (ou silenciamos) o racismo. O debate dos enunciados “não existe preconceito, isso é coisa de gente mimimi” e “hoje em dia tudo é racismo” levou um estudante a elaborar sua percepção de que o preconceito se naturalizou, e que por este motivo tornou-se mais difícil combatê-lo, e reforçou a importância da discussão do tema. Outra estudante comentou que muitas pessoas se incomodam com o debate do tema porque não vivenciam o racismo na própria pele e utilizam enunciados como esses como justificativa para “piadas” impróprias. Foi sugerido, como forma de combate a práticas racistas disfarçadas de brincadeira, ou racismo recreativo (MOREIRA, 2019), aplicar sanções sociais como o constrangimento a pessoas racistas. O debate se desenvolveu produtivamente entrelaçando vivências com os conceitos de racismo estrutural e racismo recreativo.  

Para finalizar o cronograma do projeto de extensão, a equipe participou da sessão de apresentação de 30 projetos apoiados pelo edital Licenciaturas em Ação, no âmbito do I Seminário de Formação de Professores, realizado em 28 e 29 de setembro de 2023, durante a Semana Universitária da UnB. As equipes de cada projeto procederam realizando breves explanações de suas propostas extensionistas conforme instrução previamente recebida pela coordenação da Diretoria de Planejamento e Acompanhamento Pedagógico das Licenciaturas.

Algumas equipes utilizaram formatos criativos de apresentação, como a dramatização. O formato adotado pela equipe do Caleidoscópio para apresentar os avanços da ação extensionista foi o vídeo intitulado “Femifilme e INCT Caleidoscópio no IFB São Sebastião” elaborado especificamente, para esse evento por crença da equipe no potencial dessa ferramenta na prática pedagógica. O vídeo reúne fotografias das ações do projeto de extensão exibidas em simultâneo à expressão oral em poesia popular de texto de autoria de Yara Martinelli, estudante da UnB. O poema registra as atividades extensionistas realizadas no IFB de São Sebastião (RUANO IBARRA; RESENDE; GOMES, 2023a; INCT Caleidoscópio e Femifilme nas escolas, 2023b). 

Esse momento de divulgação das ações de extensão universitária se revelou um espaço de aprendizado e partilha de expertises para unir a universidade com as escolas e a comunidade como um todo mediante abordagens inovadoras e interdisciplinares. Possibilitou também a identificação de iniciativas com potencial de articulação para iniciativas futuras. Bolsistas e professoras acreditamos que a participação nesse evento voltado à divulgação da extensão de cursos de licenciatura enriqueceu nossas jornadas, coroando a ação extensionista. 

Conhecer os projetos e ações do Edital Licenciaturas em Ação 2023 e sermos agentes de extensão nos motivou a pensar na ação da comunidade acadêmica para além dos limites do campus Darcy Ribeiro, fortalecendo nosso engajamento. Nas ações de extensão vivenciamos o potencial transformador de fomentar posicionamentos críticos diante das questões sociais que afetam as vidas dos corpos de estudantes que participam do nosso projeto de extensão. Nos motiva ainda por nos mostrar que a ação extensionista que desenvolvemos não se configura apenas como mais uma expertise para anexar em nossos currículos profissionais: é um ato de apreensão da realidade com propósito transformador para garantia de direitos, especificamente o acesso à educação e a não discriminação por gênero, classe ou raça (SÁ ET AL., 2023). É para essa perspectiva atuante e crítica que o patrono da educação, Paulo Freire (2020), nos encaminha.  

Considerações Finais

O projeto nos proporcionou uma experiência de formação intelectual e profissional. O ambiente extensionista possibilitou autonomia e participação das graduandas bolsistas, e o constante diálogo com a coordenação do projeto. O planejamento e a avaliação das etapas do cronograma oportunizaram a comunicação fluida, sem deixar de ser desafiadora. Partindo dos aprendizados de sala de aula e da vivência universitária na UnB, a experiência das extensionistas foi atravessada pelos temas escopo do projeto – as desigualdades sociais de gênero e suas interseccionalidades -, e integrou-se ao uso de estratégias de ensino-aprendizagem, a exemplo da SD e do uso de audiovisuais. Conhecer e vivenciar a produção científica adentrando a escola pública através da extensão evidenciou a potência do material didático e do trabalho coletivo na ampliação de formas de disseminar o conhecimento de forma crítica, coletiva e democrática.

Diante da diversidade de temas sociais suscitados, o cine-debate promoveu discussão sobre acesso e obstáculos ao ensino superior, padrões socioculturais e identitários, desigualdades interseccionais. Para as extensionistas, o projeto oportunizou conhecimento teórico e prático, reflexão sobre a prática docente, aprendizado prático na elaboração e aplicação de sequências didáticas e contato com experiências de sala de aula. Possibilitou ainda identificar lacunas relativas à temática de gênero e suas intersecções; analisar a receptividade discente a tais discussões e propor soluções para o enfrentamento dos problemas pedagógicos identificados. Para as coordenadoras, a aprendizagem sobre esses mesmos temas no contexto do ensino médio e a reflexão sobre a formação inicial de docentes foi marcante.

REFERÊNCIAS 

ALMEIDA, S. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018. 

BRASIL. Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2021). Disponível em: https://forumseguranca.org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica/ cesso em: 16 set. 2023. 

BERSANI, Humberto. Aportes teóricos e reflexões sobre o racismo estrutural no Brasil. Revista Extraprensa, 2018, v. 11, n. 2, p. 175-196. 

DA SILVA OLIVEIRA, L; CURI, P. Formação Profissional, Experiência e Dialogicidade no contexto universitário: relato de uma experiência extensionista em educação feminista. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, 2020, v. 15, n. 4, p. 1-18. 

EUGÊNIA, S. É proibido alisar? a aceitação do cabelo natural e o empoderamento de mulheres negras. Revista Inclusiones, v.8, p. 214-223, 2021. 

FRANCO, D. A importância da sequência didática como metodologia no ensino da disciplina de Física moderna no Ensino Médio. Revista Triângulo, Uberaba – MG, v. 11, n. 1, p. 151–162, 2018.  Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/2664, Acesso em: 16 set. 2023.  

FELIX, S. Cabelo bom. Cabelo ruim: a construção da identidade afrodescendente na sala de aula. Revista Africa e Africanidades, n. 11, 2010. 

FIGUEIRÊDO, E; NOGUEIRA, L; SANTANA, F. Igualdade de oportunidades: Analisando o papel das circunstâncias no desempenho do ENEM. Revista Brasileira de Economia, 2014, v. 68, p. 373-392. 

FREIRE, P. Educação e Mudança. 41ª. Ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2020.  

INCT Caleidoscópio e Femifilme nas escolas. Femifilme e INCT Caleidoscópio no IFB São Sebastião. 2023a. Disponível em: https://youtu.be/va52Tv2KbYE?si=Yd-3kVIkZycLP17G acesso em 10/10/2023.   

INCT Caleidoscópio e Femifilme nas escolas. Caleidoscópio Enredado nas Escolas: Femifilme Cine-Debate 2023b. Disponível em: https://youtu.be/90vv2BDNUrs, acesso em 10/10/2023.  

LABIAK, F; DE NOVAIS, M; DE NOVAES SILVA, G. Papo reto sobre violência contra a mulher: relato de experiência de uma prática de extensão universitária. Revista Eletrônica de Extensão, 2020, vol. 17, no 36, p. 145-158.  

LETA, J. As mulheres na ciência brasileira: crescimento, contrastes e um perfil de sucesso. Estudos Avançados [online]. 2003, v. 17, n. 49, pp. 271-284. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40142003000300016, Acesso em: 16 set. 2023. 

MARTINI, J. Letramento audiovisual: análise, planejamento e mediação a partir de um desenho animado. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do curso de graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/224308, Acesso em: 16 set. 2023. 

MESQUITA, J.; TEIXEIRA, J. C.; SILVA, C. “Cabelo (Crespo e Cacheado) pro Alto, me Levando a Saltos” em Meio à Ressignificação das Identidades de Mulheres Negras em Contextos Sociais e Organizacionais. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, v. 19,  

n. 2, p. 227-256, 2020. 

MOREIRA, A. Racismo recreativo. São Paulo: Pólen, 2019. 

RUANO IBARRA, E; RESENDE, V. M.; GOMES, M. C. A.  Projeto Caleidoscópio Enredado nas Escolas: Femifilme Cine-Debate. 2023. Disponível em: https://noticias.unb.br/artigos-main/6780-caleidoscopio-enredado-nas-escolas-femifilme-cine-debate, acesso em 10/10/2023.  

SÁ, P., et al. Relato de experiência Caleidoscópio Enredado nas Escolas: Femifilme Cine-Debate. Trabalho apresentado no V encontro de estudantes extensionistas da UnB. 2023.   

SANTOS, J. (2020). Linguagem audiovisual em sala de aula: novos sujeitos, novos objetos e novas práticas: new subjects, new objects and new practices. fólio – Revista De Letras, v. 11, n. 2. https://doi.org/10.22481/folio.v11i2.5577, Acesso em: 16 set. 2023. 

SILVA, F e Ribeiro, P. Trajetórias de mulheres na ciência: “ser cientista” e “ser mulher”. Ciência & Educação (Bauru) [online]. 2014, v. 20, n. 2, pp. 449-466. Disponível em:  https://doi.org/10.1590/1516-73132014000200012, Acesso em: 16 set. 2023. 

TRAVITZKI, R; FERRÃO, M; COUTO, A. Desigualdades educacionais e socioeconômicas na população brasileira pré-universitária: Uma visão a partir da análise de dados do ENEM. Education Policy Analysis Archives, 2016, v. 24, p. 74-74. 

Ir para o topo